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10/01/2010

História do Hip-Hop


Este é um pequeno resumo da história do Hip-Hop,retirado da net ,para o pessoal que ainda desconhece a história desta cultura.

O hip-hop emergiu no final da década de 1960 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentaram todo tipo de problemas, como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues (quem fazia parte de algum gang, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas), as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial.
Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes latinos, vindos principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros muito possantes que eram chamados de Sound System e em alguns lugares com carros de som chamados de "sound systems" (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). O Sound System foi levado para o Bronx em Nova Iorque pelo DJ Kool Herc, que com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Junto, Herc levou o Toast (modo de se cantar bem parecido com o rap, com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas das vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental).


Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, como música, dança, poesia e pintura. Os DJs Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço, assim nasceram as Block Parties.

Cada gangue encontrava na arte uma forma de canalizar a violência a que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e dançar break dance , competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil.

DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o movimento. Apesar de tocar ritmos mais pop e disco , foi o primeiro a introduzir em suas festas MCs que animavam com rimas e frases que deram início ao rap. Os MCs que animavam as festas passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, a festa e outros aspectos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo, fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas "Tags" (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times da época. Depois dele vieram Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros.

Em 12 de novembro de 1973 foi criada a primeira organização que tinha em seus interesses o hip hop, cuja sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios e ainda tem a crença em alienígenas (ainda que, posteriormente, tenha adquirido caráter universal), especialmente com o problema da violência. Começaram a organizar "batalhas" não violentas entre gangues com um objetivo pacificador. As batalhas consistiam em uma competição artística.








O Hip Hop Português (também conhecido como Hip Hop Tuga e HHTuga) é uma variedade de hip-hop diferente, porque é misturado com a música africana. É executado frequentemente por Afro-Portugueses, descendentes de imigrantes africanos que vieram a Portugal após a independência das colónias africanas.

História:
O hip hop chegou a Portugal na década de 80. Primeiro invadiu os guetos mas depressa generalizou-se. Saído dos cinemas americanos na década de 80, o hip hop chegou a Portugal e infiltrou-se nos subúrbios da cidade de Lisboa e do Porto. Zonas como Chelas, Amadora, Cacém, e Margem Sul do Tejo foram consideradas o berço deste movimento. Da América, o hip hop trouxe a moda da streetwear, usada em Portugal pelos mais novos e os quatro elementos fundamentais: o MC'ing, o DJ'ing, breakdance e o graffiti. Foi com o álbum Rapública dos Black Company lançado em 1994 que o hip hop se afirmou de vez entre os portugueses. O refrão “Não sabe nadar, yo” chegou às bocas do povo rapidamente. Até o Presidente da República na época, Mário Soares, o usou num dos seus discursos polémicos: “As gravuras não sabem nadar, yo!” Apesar do boom, o hip hop acabou em desuso entre a população jovem, perdendo o compasso do estrangeiro, embora continuasse a sentir nos arredores da capital. Começaram a despertar álbuns marginais, mais alternativos e caseiros, sem quaisquer preocupações comerciais. Como referiu Sam the Kid, uma das estrelas do hip hop tuga, numa entrevista “as pessoas quando começam a fazer música não pensam no negócio, pensam só em criar”. Depois de 10 anos do movimento, surgiram grandes álbuns, pelas grandes gravadoras, que uniram o útil ao agradável. Apostaram, assim, na fusão entre o rap e vários estilos musicais para atingir um público alvo bastante selectivo - os jovens.

Nas proximas postagens deste blog vou fornecer a textos individuais sobre as 4 vertentes.

2 comentários:

Thayna Martins Borges Avila disse...

Eu adoro o hip-hop eu axo muito legal!!
Espero que tenha hip-hop para sempre!

AMO MUITO O HIP-HOP!! E que Deus os abençoe!

Lara Honorato de Oliveira disse...

EU LARA AMO MUITO O HIP-HOP!!

YEES YES YES YES YES...............
GRAÇAS AO HIP-HOP ESTOU AKIII
YES YES YES YES YES!!

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